A resposta é simples: quem nunca perdeu um “Nascer e Morrer”, do Discovery Channel, ou “Predadores à Espreita”, no NatGeo, sabe que depois que zebras e gnús realizam a mortal travessia do Rio Tiak-Tiak, no Quênia, o que se vê boiando naquelas águas traiçoeiras são crocodilos e as carcaças dos infelizes bovinos devorados pelos ferozes reptilianos. Enquanto os animais que imortalizaram Steve Irwin se banqueteiam, nossos queridos quadrúpedes listrados já alcançaram a outra margem. Claro que, por mais astutas que sejam as zebras, sempre há baixas nessa guerra sem tréguas, já que executar o nado cachorrinho para escapar de um mega-croc em seu habitat natural, não é, exatamente, tão divertido quanto a fuga do Zôo de Nova Iorque, em Madagascar, o filme. Apesar disso, na luta pela sobrevivência, a zebra é uma das espécies mais bem sucedidas, considerando que, entre seus muitos desafetos, estão leoas, hienas e leopardos.

Seu coice é de reputação internacional, famoso por nocautear Wally Gators folgados, é, por isso mesmo, fonte de inspiração e referência indispensável para o tipo de propaganda que queremos fazer: direta, objetiva e demolidora. Contudo, permanece a questão não respondida: em meio a tantos equinos com título de nobreza como o cavalo árabe, o mangalarga marchador e o puro sangue inglês, pois a linhagem representada pela mula sempre esteve fora do páreo, por que a zebra? Ora, porque como nós, ela também tem obsessão por marcas. Tanto é que, a primeira coisa que uma fêmea faz, assim que nasce seu filhote, é ocupar todo o campo de visão da cria, impedindo que ele se distraia e se confunda ao observar seus iguais, garantindo, assim, que memorize e identifique o código de barras da sua mãe. E agora, finalmente, o último, derradeiro e necessário esclarecimento antes de encerrarmos este que, para alguns é uma mal disfarçada metáfora da selvageria em que se converteu o mundo dos negócios e, para outros, um informe publicitário do Animal Planet.

Por que Deluxe? Porque é style.